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Paititi

O último segredo dos Incas

1628

Dois meses após a captura da incalculável Frota da Prata pelos Holandeses em Havana, Filipe IV de Espanha e de Portugal, ao receber a notícia, refugia-se durante três dias na biblioteca do seu palácio. Por um mero acaso descobre uns papéis catalogados de secretos por um dos seus antecessores. Aprofundando a leitura dos mesmos, verifica tratarem-se, de entre muitas coisas ligadas à vida pessoal, de uma espantosa confissão do famoso Humanista Frei Bartolomeu de Las Casas. No leito da morte, o clérigo confessa ao seu escriba o facto de ter visto com os próprios olhos a lendária cidade perdida dos Incas; Paititi. Sem demoras, o monarca Espanhol envia ao Novo Mundo, mais concretamente a Chiapas, o capitão Garmendia Gutierrez com o objectivo de descobrir o máximo de informações, e se possível, a localização da cidade. Mas numa época de intrigas e principalmente de espiões, a informação chega com celeridade a alguém que a recebe com tremendo desagrado; o Papa Urbano VIII. Resta-lhe agir de imediato, fazendo uso da sociedade secreta criada para o efeito, a Imperatoris Custodes (Guardiães do Imperador), dado que um dos segredos escrupulosamente guardados pela Igreja está prestes a ser vasculhado pela Espanha.

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